Também somos irmãos e As aventuras amorosas de um padeiro: aquilo que os filmes contam de onde queremos chegar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Martins, Mariana Cristina Dias lattes
Orientador(a): Melo, Luís Alberto Rocha lattes
Banca de defesa: Moreno, Patricia lattes, Carvalho, Noel dos Santos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes
Departamento: IAD – Instituto de Artes e Design
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17199
Resumo: O presente trabalho tem como principal escopo a proposta de análise fílmica dos longas metragens Também Somos Irmãos(1949), dirigido por José Carlos Burle, roteirizado por Alinor Azevedo em diálogo com o Teatro Experimental do Negro, e produzido pela Atlântida; e As Aventuras Amorosas de um Padeiro (1975), do diretor e roteirista negro Waldir Onofre, coproduzido pela Embrafilme e Regina Filmes Ltda. A pesquisa utiliza o conceito de representação enquanto disputa de poder e centraliza o olhar negro feminino, através da elaboração de bell hooks (2019). A análise fílmica aqui desenvolvida, foi possível através da construção de uma metodologia construída a partir do conceito de interseccionalidade, trabalhado por Carla Akotirene (2018), buscando estabelecer como abordagem eixos que articulam sistemas múltiplos de opressão, como território, trabalho, raça, gênero e religião e isolamento do sujeito; sobretudo na busca por compreender o que esses filmes falam ao corpo feminino negro, na dimensão da espectatorialidade e a partir da discussão sobre a representação do negro no cinema brasileiro.