Atitudes relacionadas à imagem corporal de homens profissionais de educação física atuantes em academias de ginástica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rosa Junior, Carlos Roberto Ramos da lattes
Orientador(a): Ferreira, Maria Elisa Caputo lattes
Banca de defesa: Mourão, Ludmila Nunes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1432
Resumo: Na atualidade, as academias de ginástica parecem apresentar-se como locais propícios para a construção da aparência física baseada em modelos corporais socialmente idealizados, o que pode influenciar a Imagem Corporal de homens profissionais de Educação Física inseridos nesses contextos. Desta forma, o objetivo desta dissertação foi identificar crenças, comportamentos e insatisfação relacionados à Imagem Corporal em homens profissionais de Educação Física, atuantes em academias de ginástica das cidades de Juiz de Fora, MG, e Teresópolis, RJ. Trata-se de uma pesquisa qualitativa envolvendo 34 homens profissionais de Educação Física que atuavam em academias de ginástica nos municípios de Teresópolis, RJ, e Juiz de Fora, MG, que foram selecionados por meio da técnica snowball sampling. O material obtido com as falas dos participantes em resposta ao roteiro de entrevista semiestruturada foi apreciado com base na Análise de Conteúdo. Para 82,4% (n=28) dos entrevistados, existe um modelo de corpo (magro, delgado, musculoso e atlético) para os profissionais de Educação Física, atuantes em academias de ginástica. Segundo 17,6% (n=06) dos entrevistados, não há um modelo de corpo, pois cada pessoa possui sua singularidade, assim como o importante deveria ser o conhecimento que o profissional possui para o desenvolvimento de suas intervenções. Do total de entrevistados: 47,1% (n=16) encontram-se satisfeitos, 23,5% (n=8) estão moderadamente satisfeitos e 29,4% (n=10) estão insatisfeitos com o próprio corpo. Ao todo, 85,3% (n=29) dos participantes gostariam de modificar alguma característica da própria aparência física, indicando o controle alimentar, a prática de atividades físicas, a submissão do corpo a cirurgias plásticas, o uso de suplementos alimentares e esteroides anabolizantes como comportamentos passíveis de serem adotados para modificar o próprio corpo. Pode-se concluir que a amostra investigada apresentou, predominantemente, a crença de existirem modelos de corpo para o profissional de Educação Física atuante em academias de ginástica, manifestou diferentes níveis de satisfação e insatisfação com seu corpo e apontou diferentes comportamentos que podem ser adotados para mudar a própria aparência física.