Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Baum, Indiana Bernard |
Orientador(a): |
Gaya, Adroaldo Cezar Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183197
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Resumo: |
Devido à crescente valorização do corpo, além dos transtornos alimentares, os transtornos de imagem têm crescido e alcançado os mais variados perfis, não apenas modelos e atletas, mas também praticantes de exercícios recreacionais, sem escolher sexo, idade e atividade laboral. Observa-se que, as investigações acerca da dismorfia muscular relacionadas a atletas são vastas, contudo há carência de estudos que investiguem a prevalência em outras populações, como, por exemplo, em não atletas e em mulheres. Na dismorfia muscular, ocorre a insatisfação relacionada ao aspecto dos músculos ou simplesmente a percepção alterada da musculatura, o que pode levar à obsessão pela hipertrofia muscular e, consequentemente, pelo treinamento. A obsessão pelo treinamento é conhecida como dependência de exercício e caracteriza-se pela prática mesmo sob condições adversas, como doença ou lesão. Por sua vez, a prática excessiva de exercícios sem o adequado planejamento e sem os períodos suficientes de descanso entre as sessões de treino podem levar ao aparecimento de sinais e sintomas de overtraining, como, por exemplo, o decréscimo prolongado de desempenho físico. Portanto, o objetivo dessa pesquisa, de cunho quantitativo e transversal, foi verificar se há correlação entre dismorfia muscular, dependência de exercício e overtraining em praticantes de musculação. Participaram do estudo 320 sujeitos, entre eles homens e mulheres, com idade entre 18 e 79 anos, praticantes de musculação há, pelo menos, três meses, com frequência mínima de três treinos por semana, de dez diferentes academias do Centro Histórico de Porto Alegre, que foram avaliados por meio de três questionários validados relacionados aos temas da pesquisa, além do questionário de caracterização da amostra. A partir da análise dos dados, conclui-se que indivíduos com risco para dismorfia muscular tendem a apresentar maiores níveis de dependência de exercício. O sexo parece não influenciar maiores níveis de dismorfia muscular, dependência ou overtraining e indivíduos mais jovens parecem ter maiores indícios de dismorfia muscular e de overtraining. Os indivíduos que priorizam o ganho de massa muscular em detrimento de outros objetivos demonstraram maiores associações com risco para dismorfia muscular e com risco para dependência de exercício. |