Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Flores, Amanda Azevedo |
Orientador(a): |
Rocha Junior, Coriolano Pereira da |
Banca de defesa: |
Espírito Santo, Fernando Reis do,
Pereira Filho, Ednaldo da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18857
|
Resumo: |
A ginástica compreende várias formas de exercitação e movimento. Dentre estas, a praticada em academia se define como a que utiliza movimentos sistematizados e ritmados dentro da música, com objetivos variados. O presente trabalho teve como objetivo, analisar e compreender os procedimentos didáticos, especificamente o planejamento, em aulas de ginástica nas academias de Salvador. Para tanto, foi utilizada a pesquisa qualitativa, a partir da revisão de literatura e estudo teórico. Na coleta de dados foram utilizados como instrumentos: questionário fechado (aplicado aos coordenadores de academias), entrevista semi estruturada (realizada com os professores) e ainda, a observação sistemática das aulas dos professores respondentes. A pesquisa foi desenvolvida em cinco academias, com as seguintes características: ser uma rede, ou seja, ter mais de uma sede na cidade e ainda, ter mais de dez anos de existência. Os entrevistados foram cinco professores atuantes e cinco coordenadores, das mesmas academias. A análise dos dados permitiu a constatação de coexistência de duas concepções de planejamento. Uma, onde o professor, a partir de uma concepção própria de ensino e da atividade, elabora e segue um planejamento e, outra, na qual o docente recebe o planejamento já pronto e apenas o reproduz. Ainda, foi observado, que os professores vêem a prática didática como uma reprodução e não a reconhecem como uma produção dos saberes, dado este que produz dificuldades para a organização de seu trabalho. Foi possível ainda identificar a dificuldade de formação específica nas Universidades locais, para atuação nesse espaço profissional, fazendo com que interessados tenham que buscar, de forma autônoma, algum tipo de preparação para o exercício da docência em academias, fora do ambiente acadêmico. Por fim, fica evidente, que a atuação com ginástica, carece de mais apurada organização didática específica, ajustada as realidades do docente, do espaço e do grupo de alunos, já que poucos dos investigados apresentaram esta preocupação. Ainda, identificamos que a existência de métodos e técnicas de sistemas padronizados, por mais que pareçam de mais fácil trato, resultam na perda da autonomia, que se articula a um não pensar sobre a própria atividade profissional e mais, que há uma “ausência” de formação acadêmica, que atenda as atividades docentes neste espaço. Diante disto, consideramos fundamental a atenção a este tipo de atuação, para que sejam propostas ações que contribuam na formação e por consequência, no exercício profissional, com atenção a organização didática das atividades docentes. Palavras chave: ginástica; academia de ginástica; didática; planejamento. |