Os phrasal verbs sob uma perspectiva cognitivista: composicionalidade e metaforicidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Natália Regina da lattes
Orientador(a): Almeida, Sandra Aparecida Faria de lattes
Banca de defesa: Pinheiro, Diogo Oliveira Ramires lattes, Rocha, Luiz Fernando Matos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11779
Resumo: O presente trabalho visa a contribuir para os estudos acerca dos phrasal verbs (PVs) da língua inglesa – dando ênfase aos que ocorrem com as partículas up e down – à luz da Linguística Cognitiva (LANGACKER, 1987, 1990, 1991, 2006, 2008), principalmente no que tange aos aspectos metafóricos (LAKOFF; JOHNSON, 1980) dessas construções em uma perspectiva constructional (FILLMORE; KAY, 1999; GOLDBERG, 1995, 2006; LANGACKER, 2008). Nesse sentido, as noções de composicionalidade e idiomaticidade são discutidas a partir de dados reais de uso da língua, extraídos da base de corpora eletrônica COCA (Corpus of Contemporary American English) e analisados por meio de uma metodologia qualitativa e quantitativa (LACERDA, 2016), seguindo as premissas da Linguística de Corpus (BERBER SARDINHA, 2000; TAGNIN, 2002; McENERY; HARDIE, 2012). Nossa principal hipótese é a de que alguns PVs têm uma configuração mais composicional, uma vez que estão mais ancorados (LANGACKER, 1990) nas dêixis espacial e temporal, licenciando, assim, leituras mais concretas e objetivas. Outros PVs, por outro lado, têm uma configuração mais idiomática e menos composicional, tendoem vista que eles tendem a estar menos ancorados em aspectos dêiticos e mais dependentes de processos metonímicos e metafóricos e projeções entre esquemas imagéticos (LAKOFF, 1987; JOHNSON, 1987; LAKOFF; TURNER, 1989; LAKOFF;JOHNSON, 1999; RUDZKA-OSTYN, 2003; CROFT; CRUSE, 2004), ativados de forma intersubjetiva (ALMEIDA, 2010; ALMEIDA; FERRARI, 2012) e abstrata. Assim, com base na análise dos dados coletados, assumimos que os usos mais idiomáticos integram mais de uma ação ou evento, que só podem ser recuperados por relações de extensão semântica, seja por processos metonímicos ou metafóricos, revelando processos de maior (inter)subjetividade em sua conceptualização.