As figurações da violência em Jorge Amado: política e marginalidade em Cacau e Capitães da Areia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Britto, Juliana Machado de lattes
Orientador(a): Silva, Anderson Pires da lattes
Banca de defesa: Faria, Alexandre Graça lattes, Ribeiro, Gilvan Procópio lattes, Silva, Maria Andréia de Paula lattes, Fernandes, Marcos Rogério Cordeiro lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3792
Resumo: Esta tese tem como objetivo investigar as figurações da violência nas obras Cacau (1933) e Capitães da Areia (1937), de Jorge Amado. Para isso, procuramos analisar as violências encontradas nas obras e o que cada uma delas nos comunica, levando em consideração o projeto político, ideológico e estético do autor. Nesse momento da Literatura Brasileira, década de 30, as facetas da violência do trabalho, do Estado (institucionalizada), religiosa, político-social, revolucionária, estão descritas sob a polarização capitalismo versus socialismo e como muitas delas são produtos do capitalismo que aqui se firmava. Essas mesmas violências ainda se fazem presentes em nossa sociedade e servem como mecanismos de opressões e desigualdades, tornando cada vez mais distante o que pretendia Jorge Amado: criar possibilidades de regeneração e representação positiva do oprimido à medida que lhe é dado condições dignas de sobrevivência.