Panos flutuantes de todas as cores: a não-dualidade (advaita) do olhar nos poemas escritos na Índia, de Cecília Meireles

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Corrêa, Raffaela Caroline de Souza lattes
Orientador(a): Loundo, Dilip lattes
Banca de defesa: Silva, Teresinha Vânia Zimbrão da lattes, Gnerre, Maria Lucia Abaurre lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6601
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo promover uma leitura dos Poemas Escritos na Índia (1953), de Cecília Meireles, por meio dos princípios filosóficos da nãodualidade (advaita). A não-dualidade explicitada no Advaita Vedānta (não-dois) está diretamente ligada à literatura dos Upaniṣads. A outra tradição promotora da ideia de não-dualidade, e que será assunto neste trabalho, é a tradição do budismo Mahāyāna e em especial sua noção de interdependência ou cooriginação entre todas as coisas. Por meio da leitura dos Poemas Escritos na Índia pretendemos, portanto, mostrar que a poesia de Cecília Meireles está comprometida com o processo de transformação e autoconhecimento e, que esse processo se enriquece, consideravelmente, por meio da parceria com a Índia.