“Hay toda uma história por detrás”: reflexões sobre portunhol em uma perspectiva autoetnográfica
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
|
Departamento: |
Faculdade de Letras
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00113 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16163 |
Resumo: | Nesta pesquisa, busco, através de mergulho auto etnográfico (JONES et al., 2013; ELLIS 2004; ELLIS et al., 2011; SILVA, 2011; BOCHNER, 2013; ELLIS E ADAMS, 2014; CRISTÓVÃO, 2018; TAKAKI, 2020), vasculhar memórias, reviver vertigens e despertar fantasmas para lançar-me, então, à experiência do dizer-me. Para isso, entendo que a autoetnografia, como aporte metodológico, se define em contradição ao pensamento binário estruturalista e acredita que o trabalho acadêmico pode ser, a um só́ tempo, teórico e prático, analítico e emocional, real e ficcional, pessoal e social, possibilitando, ao pesquisador que se debruça sobre si, um olhar com mais liberdade para propor interpretações e significados aos eventos, às ações e às experiências (BOCHNER, 2016). Assim, ancorado nos estudos translíngues (GARCÍA e LI WEI, 2014; LI WEI, 2018; CANAGARAJAH, 2013, 2017; ROCHA (2019); FERNANDES e SALGADO, 2019 e SALGADO et al., 2022), escavo minhas memórias de diferentes momentos da minha trajetória do meu processo ininterrupto de formação como professor de espanhol, a saber, dois lugares, duas instituições que contribuíram (e uma ainda contribui) para esse professor-processo, a Escola Estadual Hermenegildo Vilaça, localizada em Juiz de Fora, Minas Gerais, e o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), localizado no município de Valença, interior do Rio de Janeiro — onde, atualmente, sou docente de línguas portuguesa e espanhola, na tentativa de responder a uma pergunta de pesquisa: O que é esse fenômeno que tem sido, ostensivamente, denominado portunhol? Dessa forma, esta tese, ao resgatar as memórias desse professor de espanhol, colocando-as em primeiro plano, propõe para os hispanistas brasileiros, professores em formação inicial e continuada, um olhar renovado para práticas de linguagem que emergem na fricção de diferentes repertórios linguísticos (BUSCH, 2015). |