Impermanência entusiasta: transmutações do modelo romeriano de horror

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Piedade Filho, Lúcio de Franciscis dos Reis lattes
Orientador(a): Suppia, Alfredo Luiz Paes de Oliveira lattes
Banca de defesa: Silveira Junior, Potiguara Mendes da lattes, Cánepa, Laura Loguercio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1973
Resumo: Primeiramente, pretendemos analisar o filme A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead, 1968), de George A. Romero, observando o contexto histórico de sua produção, conectando-o ao espírito do tempo da era atômica e aos movimentos contraculturais de fins dos anos de 1960. Em seguida, realizaremos um estudo minucioso acerca do modelo romeriano de horror – a representação moderna do zombie e suas nuances. Por fim, identificaremos a permanência deste modelo na atualidade e as transmutações que vem sofrendo nas novas mídias, na esteira do desenvolvimento científico e tecnológico. Consideraremos, ainda, a perspectiva de retorno do gótico no fim do milênio e o subsequente período de crise política e econômica da primeira década do século XXI, marcado pelo surgimento de novos movimentos contraculturais de propagação viral. Dentro desse contexto, o zombie parece retornar, uma vez mais, enquanto representação das classes oprimidas na era do capitalismo “pós-industrial”.