O assombro encarnado: quando as imagens do horror atravessam filmes brasileiros a partir do político

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Borges, Felipe da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-14042023-113643/
Resumo: Percebendo a efervescência da criação de imagens de horror no cinema nas duas primeiras décadas do século XXI, esta pesquisa se atenta para essas produções que criam a partir da necessidade política. Com foco no cenário cinematográfico brasileiro, a pesquisa propõe um trabalho de montagem anacrônica a fim de compreender a necessidade dos filmes quando recorrem às sensibilidades do horror para produzir seus sentidos. Dessa maneira, estabelece uma discussão entre maneiras de ver, fazer e pensar as imagens do horror, diferenciando-as da tradição poética da representação. Para tanto, com objetivo de compreender a materialidade das operações estéticas do horror contemporâneo, três curtas-metragens brasileiros são objetos principais desta análise: Menino Aranha (2008) de Mariana Lacerda, Estado Itinerante (2016) de Ana Carolina Soares e O delírio é a redenção dos aflitos (2016) de Fellipe Fernandes. Por fim, busca-se mostrar como a contaminação do horror está em confluência com uma mutação de sistemas e no entendimento do trabalho da arte e da política como um só ato.