O Horror Difuso no Cinema Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Duarte, Gabriel Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (IAD/UFJF)
Brasil
Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens (PPGACL)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/674
Resumo: O presente trabalho aproxima os filmes brasileiro de horror realizados na década de 2010 com aqueles realizados em meados dos anos 1970 e 1980. Ambos os períodos são marcados por uma expressiva produção cinematográfica do gênero no Brasil, e em ambos é possível notar um certo hibridismo, que foge às convenções estabelecidas por um cinema estrangeiro. Nosso objetivo é analisar os filmes dessas épocas a partir da imagem e do som, acreditando que o medo que eles pretendem causar na audiência não é condicionado apenas pela narrativa, como também pelos elementos formais. Para isso, foi analisado como o choque e a agressão se dão através do olhar em Shock e Mate-me Por Favor. Também foi proposto o conceito de horror artístico difuso para entender os filmes em que o objeto do medo não parece bem determinado. Este conceito foi aplicado a O Anjo da Noite e Trabalhar Cansa, investigando como o medo é construído através do campo, do fora-de-campo e do som. Também foram analisadas as relações entre território e invasão, tendo estas como foco no estudo dos filmes Enigma para Demônios e O Clube dos Canibais.