Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Aline da Silva
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Orientador(a): |
Milanez, Bruno
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Banca de defesa: |
Felippe, Miguel Fernandes
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Pinto, Raquel Giffoni
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16997
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Resumo: |
Ao longo desta dissertação, argumenta-se que o setor mineral tem cooptado sucessivamente distintas reivindicações mobilizadas por seus críticos e adequado tais argumentos aos seus interesses. Exemplos de tal cooptação podem ser identificados com relação à proteção ambiental, ao respeito aos direitos humanos, à promoção do desenvolvimento sustentável, e ao combate às mudanças climáticas. Mais recentemente esse processo tem sido associado à defesa de uma eventual transição energética. Essa apropriação ilustra como propostas neoliberais têm se mostrado incapazes de tratar da crise ambiental, considerada como uma manifestação da crise sociedade-natureza. Em grande parte, isso é resultado de estratégias de empresas do setor para legitimar as atividades extrativas e construir uma imagem pública de ambientalmente responsável frente a diferentes grupos sociais. Para tanto, a pesquisa foi elaborada utilizando análise bibliográfica e documental e organizada em torno de três questões principais. Primeiramente ela discute como diferentes contextos socioeconômicos influenciam a construção das reivindicações ambientais. Em seguida ela discorre sobre como o setor mineral cooptou essas reivindicações ao longo do tempo. Por fim, ilustra esta apropriação no debate sobre a transição energética no contexto brasileiro, usando como exemplo o caso da mineradora Sigma Lithium. |