Comportamento de gatos domésticos (Felis catus - LINNAEUS, 1758): orquiectomia e desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, José Olimpio Tavares de lattes
Orientador(a): Andriolo, Artur lattes
Banca de defesa: Tokumaru, Rosana Suemi lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5485
Resumo: Os gatos domésticos (Felis catus) têm se tornado cada vez mais popular. O processo de domesticação do gato foi único, acredita-se que estes passaram por uma “autodomesticação”, isto é, os humanos pouco ou nada influenciaram nas mudanças. O desenvolvimento nos gatos machos ocorre até os 12 meses de idade, período que corresponde à puberdade. O comportamento dos gatos é sexualmente dimórfico e espera-se que, sendo tais comportamentos controlados, sobretudo pela testosterona nos machos, que a castração altere o comportamento de felinos domésticos. Desta forma, o presente trabalho visou buscar um aprofundamento acerca da influência da orquiectomia no comportamento social e no ganho de peso de gatos domésticos. Para isto foram utilizados 25 gatos, machos, sem raça definida, do 4º ao 11º mês de vida. Estes foram divididos em 5 grupos de 5 animais. Dois grupos submetidos a orquiectomia (supergrupo A) no período anterior a puberdade e o segundo grupo controle (B). Os animais foram submetidos a 2 testes com intuito de expressar o comportamento, sendo estes denominados de: teste caixa, teste pessoa. O primeiro teste consistia em fornecer um alimento rico com difícil acesso e o segundo teste consistia em avaliar o comportamento frente a pessoas familiares e não-familiares aos animais. Os testes foram realizados no período anterior e posterior a castração puberdade. Para acompanhar o desenvolvimento foi realizada a pesagem mensal dos animais e calculado o IMC. No teste caixa observou-se diferenças entre indivíduos nos tempos de contato com a caixa. Quando analisados os testes, não foram encontradas diferenças estatísticas. No teste pessoa observouse que os animais, manifestam maior freqüência de comportamentos afiliativos, com as pessoas familiares sendo observados poucas vezes comportamentos agonísticos. Na análise do peso observou-se que os pesos dos animais, inteiros e castrados, não se mostraram estatisticamente diferente.