Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Machado, Juliana Clemente
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Orientador(a): |
Genaro, Gelson
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Banca de defesa: |
Prezoto, Fabio
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Oliveira, Eduardo Nakano Cardim de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2452
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Resumo: |
Entende-se como comportamento exploratório o conjunto de padrões motores voltados para a redução da incerteza em relação a ambientes e objetos novos. Quão neofóbicas ou neofílicas serão as respostas exploratórias, dependerá da espécie e das características etárias, sexuais, sociais e de histórico de vida do animal. Estímulos alimentares e odoríferos parecem apresentar, para diferentes grupos de animais, efeitos consideráveis na exploração. Para gatos domésticos, o conhecimento sobre o comportamento exploratório ainda é reduzido e, considerando o significativo crescimento no número desses animais em ambiente confinado, este trabalho objetivou avaliar a exibição do comportamento exploratório para gatos domésticos em cativeiro frente a estímulos alimentares e odoríferos. Na presença do estímulo alimentar, foi possível notar que poucos animais exibiram exploração efetiva do item e uma forte dominância na posse do recurso foi observada. A eficácia desta técnica para os poucos que exploraram foi, entretanto, verificada. Fatores como posição hierárquica e diferenças individuais de temperamento foram possíveis interferências nos resultados obtidos. Para o estímulo odorífero os resultados demonstraram que o fator determinante para a exibição de exploração foi a presença do objeto, independente da associação com odor. Apesar disso, a latência para iniciar a exploração foi menor no tratamento com odor e as fêmeas interagiram significativamente mais quando este estímulo estava presente. Os comportamentos “Cheirar chão”, “Esfregar Cubo” e “Urina spray” apresentaram exibição significativa no tratamento com odor. O uso do cubo em relação ao uso do chão foi significativo em ambos os tratamentos. A postura “Em pé” e o comportamento “olhar outro ponto” também foram significativos com ou sem odor associado. Alguns animais exibiram maior tempo de exploração que outros e diferenças no temperamento e questões sociais são discutidas como tendo influenciado neste resultado. A novidade, na forma de estímulo alimentar, apresentação de objeto novo ou apresentação de estímulo odorífero, promoveu aumento na exploração embora em ambos os trabalhos tenham sido verificadas diferenças individuais relativas possivelmente à personalidade e hierarquia. |