Donas de bens e de “gentes”: mulheres livres e forras de Vila do Carmo e seu termo (1713-1750)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Araujo, Regina Mendes de lattes
Orientador(a): Almeida, Carla Maria Carvalho de lattes
Banca de defesa: Carrara, Ângelo Alves lattes, Botelho, Tarcísio Rodrigues lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2856
Resumo: Amparado pela análise dos inventários post-mortem e testamentos que abarcam o período entre 1713 e 1750, este trabalho busca adentrar no universo das mulheres livres e forras de Vila do Carmo e seus termos, traçando seus perfis sociais e econômicos. Objetivando perceber as condições materiais de existência e as atividades econômicas, nas quais estavam envolvidas, analisamos a composição da riqueza destas mulheres e o significado que a posse de roupas, utensílios, jóias, vasilhames, móveis, objetos de devoção, bens de raiz e escravos, tinham na definição do lugar social destas personagens. Quem eram essas mulheres? Quais as suas condições econômicas e sociais? Como viviam? Em que espaços transitavam? Estas foram algumas questões que, ao longo da pesquisa, tentamos responder. Encontramos vários perfis de mulheres que, dentro da sociedade mineradora, contribuíram para a estruturação da sociedade colonial nas Minas setecentistas. Mulheres forras e livres, que estiveram presentes em Irmandades e apresentaram uma religiosidade distintamente barroca. Forras, que transitaram pelo mundo do trabalho e, por meio dele, buscaram se distanciar de sua antiga condição. Senhoras casadas com homens da elite, que se faziam presentes, ostentando, ao lado deles, seus status sociais e econômicos.