Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Vale, Victor César de Souza
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Orientador(a): |
Chaoubah, Alfredo
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Banca de defesa: |
Andrade, Maria Sandra
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Grünewald, Sabrine Teixeira Ferraz
,
Maddalena, Natália de Castro Pecci
,
Silva, Alexssandro da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16630
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Resumo: |
Cultura de segurança é o produto de valores, atitudes, percepções e competências individuais e de grupo, cujo resultado determina o compromisso e o estilo de uma instituição. O objetivo deste estudo foi analisar e comparar a cultura de segurança do paciente em cinco hospitais brasileiros pertencentes a uma mesma organização gestora, sob a perspectiva das diferentes categorias profissionais atuantes na assistência ao paciente, utilizando-se o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC), em sua versão traduzida e validada no Brasil. O formulário foi digitalizado e enviado para o endereço eletrônico (e-mail) dos profissionais lotados nos hospitais elencados. Os percentuais de respostas positivas, neutras e negativas foram calculados para identificar áreas fortes e frágeis para a cultura de segurança das instituições. Foram preenchidos 535 questionários e, destes, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão adotados no estudo, 360 (67,29%) foram analisados. Considerando-se os resultados totais, a porcentagem geral de respostas positivas foi de 51,64%. A dimensão com maior índice de respostas positivas foi Aprendizado organizacional – melhoria contínua (com 71,21%) e a que apresentou o pior desempenho foi Resposta não punitiva ao erro (com 26,19%). Avaliando-se os resultados por hospital, todas as instituições participantes apresentaram as dimensões Adequação de profissionais e Resposta não punitiva aos erros como áreas frágeis, e somente dois dos cinco hospitais apresentaram dimensões classificadas como fortes. Ao se comparar os resultados entre categorias profissionais, o grupo constituído por Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais e Fonoaudiólogos apresentou o maior percentual de respostas positivas (58,32%), enquanto o formado por médicos obteve o menor (45,40%). Os resultados encontrados demonstram que, apesar de estarem sob a coordenação de uma mesma entidade financiadora e normativa, as instituições avaliadas não apresentam similitude ou uniformidade quanto à cultura de segurança do paciente. Isso pressupõe a existência de microculturas locais e evidencia a necessidade de padronização de processos, protocolos e ferramentas, além do estabelecimento de ciclos de educação continuada que abranjam e envolvam todas as unidades e categorias profissionais do sistema. Os resultados demonstram ainda a necessidade de se estimular, promover e disseminar a cultura justa naquelas unidades. |