Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Manso, Maila Meryellen Ferreira Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-01092021-151609/
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Resumo: |
Objetivo: analisar a percepção da cultura de segurança do paciente segundo a equipe de enfermagem de um hospital público e terciário, especializado no atendimento de pacientes com anomalias craniofaciais e síndromes relacionadas. Casuística e Método: estudo observacional, descritivo, transversal, de delineamento quantitativo, desenvolvido em um hospital público e terciário brasileiro. Foram incluídos profissionais de enfermagem, ou seja, enfermeiros, técnicos e auxiliares, atuantes no hospital por período superior a seis meses, independente do setor onde atuavam, com carga de trabalho semanal mínima de 20 horas. Foram excluídos os profissionais que se encontravam ausentes no período da coleta de dados, independente do motivo. A amostra constou de 81 profissionais. A coleta de dados foi realizada em ambiente privativo, individualmente, entre julho e setembro de 2020, por meio de um questionário autoaplicável denominado Hospital Survey on Patient Safety Culture, que foi traduzido e validado à realidade hospitalar brasileira. Para a análise estatística foram utilizados os Testes Qui-quadrado e ANOVA, além da análise de resíduos ajustados. Considerou-se o nível de significância de 5% (p0,05). Resultados: o percentual médio geral de respostas positivas, referentes às dimensões da cultura de segurança do paciente, foi de 69.28%. As dimensões da cultura de segurança do paciente consideradas como áreas fortes, incluíram: expectativas e ações sobre o seu supervisor/chefe e ações promotoras da segurança do paciente (83,95%); trabalho em equipe dentro das unidades (80,86%); apoio da gestão para a segurança do paciente (79,01%) e aprendizado organizacional (76,95%). Em contrapartida, a dimensão respostas não punitivas aos erros, foi considerada como área frágil, com percentual de resposta de 42,39%. Em referência à nota de segurança do paciente, segundo a equipe de enfermagem, 63% (n=51) a avaliaram como muito boa. Quanto ao número de eventos adversos notificados nos últimos 12 meses, 70% (n=57), dos participantes, informaram não terem realizado notificações. Dentre os que notificaram, 14% (n=11) efetuaram de 1 a 2 vezes. Os técnicos de enfermagem apresentaram melhor percepção em relação à segurança do paciente, em comparação com os enfermeiros (p=0,006), assim como os profissionais que classificaram a nota referente à segurança do paciente institucional, como excelente (p<0,001). Conclusão: é necessário fortalecer e estimular a notificação de eventos adversos, além de substituir a cultura tradicional e punitiva, pela justa,proporcionando um ambiente de trabalho que valorize e estimule a segurança do paciente. Ainda, considerando a existência de áreas a serem fortalecidas referentes à segurança do paciente, faz-se necessário fomentar ambientes de discussão e aprendizagem, que envolvam tanto os gestores quanto os profissionais, visando aprofundar a reflexão acerca da segurança do paciente, bem como das particularidades que envolvem a assistência aos pacientes com anomalias craniofaciais e síndromes relacionadas |