Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Jadilson Wagner Silva do
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Orientador(a): |
Ramos, Andréia Aparecida de Miranda
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Banca de defesa: |
Cruz, Danielle Teles da
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Favoreto, Cesar Augusto Orazem
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaude)
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10276
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Resumo: |
O envelhecimento da população mundial traz diversas consequências e desafios para os sistemas de saúde. Doenças que são comuns aos idosos ganham maior importância, e as alterações que elas provocam na saúde de um indivíduo passam a ser alvo de pesquisas, na busca de estratégias para atender a essa nova demanda. Projeta-se para o ano de 2060 que o percentual da população com 65 anos ou mais de idade chegará a 25,5% no Brasil. Este fenômeno demográfico representa uma importante mudança na estrutura social. Essa transição está associada ao aumento de doenças crônicas degenerativas, especialmente das demências. O objetivo deste projeto foi verificar a frequência de comprometimento cognitivo leve na população de 472 idosos do território sanitário da Estratégia Saúde da Família (ESF) do bairro Nossa Senhora Aparecida, no município de Manhuaçu, em Minas Gerais. Trata-se de um estudo seccional do tipo inquérito populacional. Para rastreamento do comprometimento cognitivo leve (CCL), foi utilizado o teste Miniexame do Estado Mental (MEEM) e, para a avaliação da capacidade funcional, foi utilizada a escala de Katz modificada, que avalia a ABVD. Outros fatores de risco para comprometimento cognitivo leve, tais como hábitos de vida, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, hipovitaminose B12, obesidade, depressão, alcoolismo, tabagismo, sífilis e baixa escolaridade, foram avaliados através de exame laboratorial e de questionário semiestruturado elaborado pelo pesquisador. O relatório estatístico e a análise dos dados foram feitos no software R (versão3.5.2) com nível de significância de 5%. Participaram da análise final 315 idosos. Houve predominância do sexo feminino (62,9%); a faixa de renda mais frequente foi a de até um (1) salário mínimo (54,1%); a idade média foi de 70,1 anos; 87,3% dos idosos apresentaram como arranjo familiar a classificação de acompanhado. A pontuação média do MEEM foi de 21,34 (desvio-padrão 4,8) com CCL positivo de 26,3%. Houve associação positiva entre CCL e as variáveis escolaridade > 4 anos (valor-p<0,001), idade (valor-p=0,004), renda entre 1 e 2 salários mínimos (valor-p=0,024), estado civil solteiro (valor-p=0,028) e viúvo (valor-p=0,039), MEEM evocação de 3 palavras (valor-p<0,001), alcoolismo (valor-p=0,017). A partir dos resultados encontrados, evidenciou-se a necessidade de os idosos da ESF Nossa Senhora Aparecida, especialmente os que tiveram rastreio positivo para CCL, serem inseridos em programas que permitam o acompanhamento por equipe multiprofissional, de modo sistemático e organizado em fluxo de assistência, a fim de possibilitar a elaboração de um plano de cuidado individual. |