Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cezar, Natália Oiring de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-16052017-171439/
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Resumo: |
Introdução: O comprometimento cognitivo leve (CCL) constitui possivelmente uma fase prodrômica das demências e consequentemente é um alvo importante no diagnóstico precoce e em futuras estratégias terapêuticas. Paralelamente, a síndrome da fragilidade (SF) constitui uma morbidade comum entre idosos e está relacionada com baixo desempenho cognitivo e maior incidência de CCL. Desta forma, espera-se que os idosos com CCL apresentem um maior número de critérios para fragilidade quando comparados aos controles. Objetivo: identificar e caracterizar a SF por meio de instrumentos validados em idosos com CCL. Métodos: desenho transversal, observacional e descritivo. No estudo, 40 idosos com CCL amnéstico e 26 controles sem doenças neuropsiquiátricas, acompanhados em uma coorte de transtornos cognitivos com avaliação de parâmetros clínicos, neurológicos, psiquiátricos, neuropsicológicos e funcionais. A SF foi avaliada através dos critérios de Fried e colaboradores (CHS), da Edmonton Frail Scale (EFS) e da escala FRAIL. Os dados coletados foram analisados através do software R. Resultados: a prevalência da SF variou sobre os critérios utilizados (EFS 7,5%; CHS 30%) e foi significativamente maior no grupo CCL quando avaliada pela EFS (p = 0,047), mas não com o de CHS (p = 0,255) ou FRAIL (p = 0,155). A variável fadiga em CHS (p = 0,036) e as variáveis humor (p = 0,019) e independência funcional (p = 0,042) da EFS foram significativamente diferentes entre os grupos. A função visuo-espacial (OR = 2,405, p = 0,042) foi associada aos critérios CHS. Observou-se correlação significativa entre o parâmetro peso do CHS com independência funcional (p = 0,034), nutrição (p = 0,002) e continência (p = 0,035) da EFS; entre marcha do CHS com independência funcional (p = 0,001), medicamento (p = 0,015) e desempenho funcional (p < 0,001) da EFS; e entre fadiga do CHS com estado geral de saúde (p = 0,032), medicamento (p = 0,038) e desempenho funcional (p = 0,016) da EFS. Conclusão: a identificação de características de fragilidade em CCL depende do protocolo utilizado para avaliação. A função visuo-espacial esteve relacionada com maior risco para fragilidade segundo o CHS |