Avaliação neuropsicológica da tomada de decisão no comprometimento cognitivo leve

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Flaborea, Rodolfo Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-03062015-115402/
Resumo: Introdução: o aumento da população idosa traz uma demanda significativa sobre as ciências da saúde para lidar com os problemas característicos do envelhecimento. Neste contexto, as demências são as desordens neuropsiquiátricas de maior impacto atualmente. Poucas pesquisas acerca do CCL foram dedicadas a analisar a função neuropsicológica da tomada de decisão. Esta é definida como o processo de escolher uma ação específica, dentro de um rol de alternativas possíveis, que produza o resultado mais vantajoso para o sujeito. Logo, ela possui papel clínico fundamental, pois subsidia importante espectro da funcionalidade. Objetivo: avaliar se idosos com CCL amnéstico de múltiplos domínios ou de único domínio apresentam prejuízos na tomada de decisão sob risco, quando comparados a idosos saudáveis. Métodos: foram analisados os desempenhos de 20 sujeitos (9 CCL e 11 controles) no teste de tomada de decisão Cambridge Gambling Task (CGT). Utilizou-se modelo linear geral acompanhado de análise de covariância para idade, anos de escolaridade e escore do Mini Exame do Estado Mental. Resultados: Foi verificado efeito de grupo e da idade sobre a aversão ao atraso, proporção global de aposta e assunção de risco. Conclusão: pacientes com CCL demonstraram maior impulsividade nas escolhas das apostas, além de terem apostado menos ao longo de todo o CGT. O déficit no controle da impulsividade pode ser um indicador de maior risco para conversão para demência, hipótese esta que necessita ser mais investigada. Apostas menores podem constituir estratégia compensatória em reação à impulsividade ou, ainda, ser resultado da menor confiança do paciente com CCL em suas capacidades para lidar com o teste