Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Olívia Campos
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Orientador(a): |
Chagas, Paula Silva de Carvalho
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Banca de defesa: |
Bergmann, Anke
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Lemos, Rayla Amaral
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Freire, Nathália de Souza Abreu
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Oliveira, Priscila Mara Novais de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
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Departamento: |
Faculdade de Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11329
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Resumo: |
INTRODUÇÃO:A descoberta do câncer traz o medo da dor, do sofrimento, da mutilação e a insegurança em relação ao futuro devido ao risco de morte. A criança e seus familiares têm todos estes medos compartilhados e suas vidas e rotinas transformadas com a descoberta dessa condição de saúde. OBJETIVO: Descrever a qualidade de vida e a funcionalidade de crianças e adolescentes com câncer, assim como a associação entre esses fatores. MÉTODOS: Estudo observacional do tipo transversal, onde foram incluídos 33 crianças e adolescentes de 2 a 18 anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de qualquer tipo de câncer e que estavam em fase de tratamento ou controle da condição de saúde. Foram utilizados os questionários: PediatricQualityof Life InventoryModule Cancer (PedsQL) e Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade – teste adaptativo de computador (PEDI-CAT). RESULTADOS:Na análise exploratória dos dados foi notado que as médias e o desvio padrão da qualidade de vida encontrados se apresentavam bem inferiores ao de estudos com dados normativos: PedsQL total respondido pelos pais (57,46%[17,54]), e PedsQL respondido pelas crianças (60,69%[15,95]). Análise de correlação simples de Pearson demonstrou que a associação entre a percepção dos pais e das crianças é forte: r=0,790. De acordo com a regressão logística realizada foi constatado que na categoria de mobilidade, crianças acima de oito anos apresentam uma pior funcionalidade (OR=22,00; IC=3,42-141,73; p<0,0001). Na análise de associação entre a qualidade de vida e a funcionalidade, foi realizado o teste de correlação de Pearson entre PEDI-CAT e PedsQL total que demonstraram correlações de fracas à moderadas: 0,214< r < 0,533.CONCLUSÃO:As crianças e adolescentes com neoplasias malignas tem prejuizo em sua qualidade de vida e na sua funcionalidade, no domínio da mobilidade, devido a condição de saúde e seu tratamento.Apesar disso, a qualidade de vida não reflete diretamente a funcionalidade de crianças e adolescentes com câncer.Cuidados centrados na melhora da mobilidade e da qualidade de vida devem ser direcionadas à esses pacientes deste o início do seu tratamento e extendidos até a fase de controle da doença. |