Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Anunciação, Flávio Luciano da
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Orientador(a): |
Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro
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Banca de defesa: |
Salmen, Haruf Espindola
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Lobo, Valéria Marques
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12136
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Resumo: |
A dissertação analisa o conflito territorial pela disputa e anexação do território litigioso, denominado zona do contestado, entre os limites dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, na região compreendida entre o Vale do Rio Doce, em Minas e o noroeste/norte do Espírito Santo, durante os anos de 1937 a 1963. Em 1937 a partir da nova Constituição, os estados tornaram-se responsáveis por demarcar seus limites. Observou-se que o maior predomínio jurisdicional representado pela máquina burocrática dos estados contaria como ato jurídico para demarcar os limites. O ano de 1963, marca por meio da assinatura do “acordo de paz”, o fim das disputas entre os dois estados. A questão central tratada nesta investigação é compreender como a população de uma área litigiosa vivenciou as implicações causadas pelo desinteresse estadual. Nesse sentido, nossas respostas foram obtidas por meio da análise documental e das narrativas orais. A princípio observamos a importância histórica dessa região, onde tivemos como resultado o mapeamento dos principais conflitos. Em um segundo momento tentamos problematizar quais foram as motivações que levaram ao surgimento da zona do contestado e os derivados que emergem de um território litigioso. Como resultado, percebermos que a vantagem nessas áreas recaía sobre as elites dominantes na preservação dos seus interesses, sejam políticos ou econômicos. Por fim, buscamos à luz da memória, articulando com outras fontes, verificar quais foram os transtornos e constrangimentos que impactaram os agentes sociais inseridos em uma área de indefinição jurisdicional. Desse modo, a proposta final foi perceber quais foram as estratégias usadas pelos agentes sociais de uma área litigiosa. |