Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Flávio, Luiz Carlos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105022
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Resumo: |
A constituição territorial de uma cidade envolve aspectos materiais e simbólicos (imaginários, representações). A memória é um elemento fundamental da produção simbólica de uma cidade. Obeliscos, monumentos, registros fotográficos, documentos etc. são fontes de interpretações das formas-conteúdos cristalizados no processo de sua formação. Os significados construídos pelas memórias coletivas dialogam com/ou se impõem à História que explica o passado, podendo serem fontes de manipulações e distorções dos interesses e ações que engendraram o território, no pretérito. A memória criada traduz embates de grupos e classes sociais em disputa pelo domínio e controle do território na cidade e em suas relações com espaços próximos e distantes. Problematizaremos, nessa pesquisa, a “memória oficial” produzida a respeito da gênese, formação e constituição de Francisco Beltrão-PR, entre os anos 1940-70. Na “memória oficial” sua fundação fora fruto da ação do Estado (Cango/Getsop), mediante uma ocupação democrática e igualitária no acesso à terra e às condições de trabalho/produção. À guisa do Estado, os pioneiros gaúchos e catarinenses teriam transformado a região Sudoeste paranaense de terra “desabitada” em território de progresso, cujo exemplo mais privilegiado seria a construção da “próspera” cidade de Francisco Betrão. Eles teriam se comportado como “heróis” guiados pelo interesse da colonização e construção de um território voltado ao bem comum... |