O poeta em seu gabinete: a poesia de Carlos Drummond de Andrade no Ministério da Educação (1934-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Lucas Eduardo de Souza lattes
Orientador(a): Gonçalves, Leandro Pereira lattes
Banca de defesa: Grecco, Gabriela de Lima lattes, Ferreira, Jorge Luiz lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00103
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14124
Resumo: A presente pesquisa propõe uma reflexão sobre a experiência do poeta Carlos Drummond de Andrade gestada no Ministério da Educação, entre os anos de 1934 e 1945, a partir da leitura e interpretação de sua poesia. Nesse período o poeta mineiro foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema no Ministério da Educação, no Rio de Janeiro. Concomitantemente, o poeta publicou três livros que são fundamentais dentro de sua obra. Nomeadamente, são as obras Sentimento do mundo, de 1940; José, de 1942 e A rosa do povo, de 1945. Propomos uma leitura específica desses textos, onde o elemento histórico é fundamental. A partir da lente drummondiana, da experiência concreta desse personagem nós conseguimos compreender aspectos de processos fundamentais dessa época, como o autoritarismo brasileiro, a censura e a tortura; as guerras, sobretudo a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial; a experiência da modernidade e o modernismo; a organização e funcionamento do Ministério de Educação; as relações entre a intelectualidade e o Estado nesse contexto; o comunismo e os comunistas brasileiros, e assim por diante. O personagem e sua poesia nos informam de seu contexto, assim como seu contexto é o elemento central para a construção de sua poesia.