O poeta em seu gabinete: a poesia de Carlos Drummond de Andrade no Ministério da Educação (1934-1945)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00103 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14124 |
Resumo: | A presente pesquisa propõe uma reflexão sobre a experiência do poeta Carlos Drummond de Andrade gestada no Ministério da Educação, entre os anos de 1934 e 1945, a partir da leitura e interpretação de sua poesia. Nesse período o poeta mineiro foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema no Ministério da Educação, no Rio de Janeiro. Concomitantemente, o poeta publicou três livros que são fundamentais dentro de sua obra. Nomeadamente, são as obras Sentimento do mundo, de 1940; José, de 1942 e A rosa do povo, de 1945. Propomos uma leitura específica desses textos, onde o elemento histórico é fundamental. A partir da lente drummondiana, da experiência concreta desse personagem nós conseguimos compreender aspectos de processos fundamentais dessa época, como o autoritarismo brasileiro, a censura e a tortura; as guerras, sobretudo a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial; a experiência da modernidade e o modernismo; a organização e funcionamento do Ministério de Educação; as relações entre a intelectualidade e o Estado nesse contexto; o comunismo e os comunistas brasileiros, e assim por diante. O personagem e sua poesia nos informam de seu contexto, assim como seu contexto é o elemento central para a construção de sua poesia. |