Utilização de eletroforese microfluídica na detecção da adição de soro de queijo em leite cru, pasteurizado, UHT e em pó

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fogaça, Gisele Nogueira lattes
Orientador(a): Martins, Marta Fonseca lattes
Banca de defesa: Arcuri, Edna Froeder lattes, Furtado, Marco Antônio Moreira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados (EPAMIG)
Departamento: Faculdade de Farmácia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6010
Resumo: Fraudes em lácteos é um problema do ponto de vista econômico, já que traz prejuízos ao consumidor, e em alguns casos, são caracterizadas como um problema de saúde pública, visto que essas podem reduzir os componentes nutritivos originais do alimento ou mesmo provocar contaminação microbiológica, química ou física. Por este motivo, metodologias que visam a comprovação da autenticidade dos produtos lácteos têm sido desenvolvidas. Desse modo, este trabalho teve como objetivo avaliar o método lab-on-a-chip para a detecção de fraude em leite de vaca pela adição de soro de queijo. Sendo assim, amostras de leite cru, pasteurizado, UHT e em pó foram adicionadas com soro de queijo, simulando este tipo de fraude, em níveis crescentes 0; 1; 2,5; 5; 10; 20; 30; 50% (v/v). Todas as amostras foram submetidas a eletroforese lab-on-a-chip e SDS-PAGE com o objetivo de detectar fraude. Os resultados obtidos utilizando as duas metodologias foram satisfatórias quanto a separação e quantificação das proteínas do leite. Somente foi possível detectar a fraude a partir de 1% de adição de soro de queijo para os quatro tipos de leite testados pela técnica lab-on-a-chip. Com base nestes resultados, conclui-se que esse método pode ser aplicado como um mecanismo de triagem para a detecção de fraude em leite nas rotinas em laboratórios da indústria. Entretanto ressalta-se que a técnica lab-on-a-chip deve ser submetida a um processo de validação de metodologia para que possa ser utilizada na rotina em laboratórios de qualidade do leite.