Mulheres de preto: trajetórias na arbitragem do futebol profissional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Monteiro, Igor Chagas lattes
Orientador(a): Mourão, Ludmila lattes
Banca de defesa: Goellner, Silvana Vilodre lattes, Quelhas, Álvaro de Azeredo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação Física
Departamento: Faculdade de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3151
Resumo: Inúmeras barreiras culturais e de gênero, além daquelas relacionadas às formas de ascensão profissional, delimitam as experiências das mulheres na arbitragem no futebol brasileiro. Nesse sentido, destacamos como objetivo deste estudo descrever a trajetória de árbitras de futebol profissional no Brasil, analisando seus processos de inserção, permanência, ascensão na carreira e aposentadoria. Para tal organizou-se um estudo de abordagem qualitativa e do tipo descritivo. Para a coleta de dados, utilizou-se da técnica de entrevista, realizada com dez árbitras de futebol atuantes nas décadas de 1980, 1990 e 2000. A análise dos dados seguiu a técnica da análise de conteúdo, de acordo com Bardin. As vias de acesso para a arbitragem foram a família e a experiência esportiva, e a visibilidade de mulheres na arbitragem foi fundamental para o ingresso das novas árbitras a partir dos anos 2000. As participantes do estudo atuaram em importantes competições nacionais e internacionais e o encerramento de suas carreiras foi motivado por lesões. Concluímos que as árbitras das décadas de 1980 e 1990, ao se inserirem na arbitragem, quebraram barreiras, superaram inúmeras dificuldades no campo da arbitragem e contribuíram para consolidar a atuação das mulheres como árbitras.