Jovens trabalhadores das redes de fast food: experiência de trabalho e subjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rosa, Letícia Barros Palma da lattes
Orientador(a): Cassab, Maria Aparecida Tardin lattes
Banca de defesa: Pereira, Tatiana Dahmer lattes, Batistoni, Maria Rosângela lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1013
Resumo: A dissertação aqui apresentada trata da relação estabelecida entre experiência de trabalho juvenil e produção da subjetividade, particularmente de jovens inseridos nas redes de fast food. Para tanto, apresenta o debate a respeito da compreensão sobre trabalho, à luz das concepções marxistas, e seu significado nos dias atuais. Apresenta também os modelos produtivos adotados pelo capital na contemporaneidade e discute seus impactos na vida do sujeito social. Estabelece uma discussão sobre a categoria juventude, amparada no conceito de geração e sua situação em relação ao mercado de trabalho. A fim de conhecer as relações de trabalho vivenciadas por esses jovens, além da pesquisa bibliográfica, foi realizada uma pesquisa de campo, cujo locus eleito foi a empresa McDonald’s devido a sua expressividade e abrangência. Foram realizadas entrevistas com jovens trabalhadores inseridos em dois restaurantes pertencentes à rede no município de Juiz de Fora, privilegiando o ângulo de visão que compreende olhares e interpretações por eles apresentados. A partir da compreensão da indissociabilidade entre as condições materiais e objetivas experimentadas pelo sujeito social e a construção de sua subjetividade, que se dá histórica e socialmente, pôde-se perceber a influência exercida pela rede nos processos de subjetivação vivenciados por seus trabalhadores, constatando-se que os valores difundidos pela empresa são em grande parte incorporados pelos jovens e que a experiência do trabalho exaustivo restringe o desenvolvimento de suas subjetividades.