A gestão de si na reivenção das normas: práticas e subjetividade no trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Cristiane Aparecida Fernandes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-17122007-111021/
Resumo: O chão de fábrica é constituído por operários cuja atuação cotidiana em diferentes postos de trabalho consiste, simultaneamente, na gestão de si próprios. Embora a fábrica seja cravejada por normas oficiais operacionais, de segurança e de qualidade, os operários gerem todos esses elementos conforme suas necessidades psicofísicas e escolhas valorativas possíveis. Portanto, trata-se de uma análise, pautada tanto em veio teórico, notadamente o ergológico, quanto, especialmente, em achados empíricos extraídos de entrevistas efetivadas junto a operários metalúrgicos da grande São Paulo. Ambas as esferas, teórica e empírica, comungam esforços em mostrar as atividades de chão de fábrica em uma perspectiva distanciada daquela de pura execução por operadores via operações padronizadas exogenamente. Essas atividades são na realidade re-formuladas, re-conduzidas, às vezes até reinventadas, consequentemente, apropriadas por sujeitos operários, que renormalizam o seu meio e, na medida do possível, singularizam seus atos de trabalho de acordo com os seus próprios usos subjetivos, valorativos e simbólicos.