Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferrara, Jéssica Antunes
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Orientador(a): |
Carrizo, Silvina Liliana
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Banca de defesa: |
Ribeiro, Gilvan Procópio
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Schneider, Liane
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9340
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Resumo: |
Esta pesquisa aborda o discurso sociopolítico produzido por mulheres escritoras latinoamericanas na primeira metade do século XX. Tal empreendimento é dado por meio da metodologia do materialismo histórico conforme proposta por Karl Marx e Friedrich Engels em Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1843) e, mais tarde, em A Ideologia Alemã (1845). A aplicação do referido método se sustenta por revisões e releituras elaboradas, ao longo dos anos, por diversas teóricas feministas, a exemplo de Silvia Federici em Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva (2004). Para a execução deste trabalho foram selecionadas produções de duas escritoras que se destacaram em seus respectivos países por revelarem em suas obras expressões políticas atreladas às problemáticas de gênero e política dentro da órbita dos Partidos Comunistas e dos campos literários aos quais pertencem. São elas a brasileira Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, e a uruguaia Blanca Luz Brum. Analisa-se as obras Paixão Pagu: a autobiografia precoce de Patrícia Galvão (2005) e Mi Vida: cartas de amor a Siqueiros (2004) a fim de investigar e refletir de que maneira a participação e representação política interfere na prática artística das mulheres nos países da América Latina. Pretende-se argumentar como suas experiências, que aqui se manifestam nas escritas de si, podem ser compreendidas enquanto práticas discursivas que contribuem de modo particular para o desenvolvimento das lutas feministas nestes espaços. |