Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Natália Aimar
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Orientador(a): |
Magrone, Eduardo
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Banca de defesa: |
Oliveira, Rafaela Reis Azevedo de
,
Carvalho, Alessandra
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17352
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Resumo: |
O presente estudo lança luz sobre o recente – e ainda em curso – movimento neoconservador que, nos últimos sete anos, passou a ter expressão na agenda educacional juiz-forana, moralizando e midiatizando as pautas educacionais, resultando em inúmeras tentativas de censura e exclusão de temas relacionados à Educação Sexual do currículo. Este é um contexto em que a homologação da nova Base Nacional Comum Curricular cedeu às pressões desses setores e retirou o tema transversal “Orientação Sexual”, que, desde 1996, era o principal documento que previa Educação Sexual nas escolas. Em consonância com a pressão nacional em torno da BNCC, em várias cidades do Brasil, os Planos Municipais de Educação também foram alvos da onda neoconservadora, resultando na retirada de menções a gênero e sexualidade dos currículos, resultado da instauração do pânico moral em torno da já conhecida “ideologia de gênero”. Nesse sentido, identificamos a composição desse movimento neoconservador juiz-forano que atuou - e ainda atua - no campo educacional da cidade, suas motivações e os possíveis resultados por ele alcançados, a partir dos debates sobre o tema na Câmara de Vereadores de Juiz de Fora. Os principais achados da pesquisa revelam que esse movimento é plural, composto por diferentes frentes que convergem no interesse de perseguir essas pautas. O estudo foi feito através do método Análise de Discurso (ORLANDI, 2015), tendo como material de análise as reuniões ordinárias, extraordinárias e audiências públicas em que foram discutidos os Projetos de Lei n.º 4159/2015, n.º 121/2016, n.º 160/2016, n.º 01/2017, n.º 4269/2017 e n.º 117/2021 da Câmara Municipal de Juiz de Fora, sendo esses os projetos que, ao longo dos últimos sete anos, tentaram banir da educação juiz-forana as discussões de gênero e sexualidade. |