Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Samya Maria Moreira de Souza |
Orientador(a): |
Aguiar, Julio Cesar de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33005
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Resumo: |
O presente estudo investiga em que medida o voto útil antipetista, em 2018, revelou um caso concreto de pânico moral ao Partido dos Trabalhadores. Para responder a essa problemática, a pesquisa apoia-se na abordagem indutiva, proposta por Sara W. Monod, a qual sugere que o pesquisador indague, dentre outras questões, sobre o que o faz acreditar que está diante de um pânico moral. Por esse prisma, e com fulcro no que preceitua a teoria do Pânico Moral, analisa-se, a partir de uma Template Analysis, o discurso antipetista em reportagens, artigos de opinião, entrevistas e notas, veiculadas pela revista Crusoé por, aproximadamente, 26 semanas – da edição 01, editada em 04 de maio de 2018, até a última edição que antecede o segundo turno das eleições, em 26 de outubro. A pesquisa objetiva compreender o que existe por trás do pânico moral empreendido contra o Partido dos Trabalhadores, verificando, de fato, quais interesses abrigam esse fenômeno, e como o fortalecimento de uma conjuntura social tão disruptiva do sistema democrático contribuiu para a formação desse caso em concreto. O estudo revela que, para além do simbolismo midiático deste fenômeno e, para além da defesa de uma agenda político-econômica liberal, o pânico moral ao Partido dos Trabalhadores resguarda traços de uma sociedade conservadora, carregada de estigmas e valores estruturalmente enraizados na cultura brasileira. |