Memórias, contracultura e antropofagia em Uma história à margem, de Chacal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Faulhaber, Gabriel Moreira lattes
Orientador(a): Monteiro, André lattes
Banca de defesa: Pereira, Terezinha Maria Scher lattes, Diniz, Júlio César Valladão lattes, Faria, Alexandre Graça lattes, Silva, Anderson Pires da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/552
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo realizar uma abordagem do livro intitulado Uma história à margem, do poeta brasileiro Chacal. Como se trata de uma narrativa pertencente às escritas de si, nosso objetivo recai em apontar o modo como o autor se constrói ao longo do texto. Para tal, busca-se verificar objetivos que movimentam sua escrita. Temos como hipótese que, ao adotar a postura de um memorialista, Chacal assume para si um papel preponderante dentro do cenário não só da poesia surgida na década de 1970, como do ambiente contracultural da mesma época, tornando-se uma espécie de porta-voz de sua geração. Outro ponto ressaltado é o fato de que, paralelamente ao memorialista, vemos a construção de um sujeito antropófago, um herdeiro da antropofagia oswaldiana. Alguém que se mostra aberto ao outro, em comunhão com o outro, com a disposição para encontro, em movimento e em busca da produção do novo a partir dessas relações.