Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Alves, Michele Campos
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Orientador(a): |
Brandão, Marcos Antônio Fernandes
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Banca de defesa: |
Leite, Magda Narciso
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Rocha, Helvécio Vinícius Antunes
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Rocha, Fabíola Dutra
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Lima, Denis Pires de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5715
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Resumo: |
Atualmente, existe um interesse crescente nas potenciais atividades de proteção à saúde do chá verde (Camellia sinensis), que é caracterizado pela presença de grandes quantidades de polifenois, sendo a maioria deles representados por catequinas. Galato de epigalocatequina (EGCG) é o componente mais abundante e ativo, sendo geralmente utilizado como biomarcador junto com a cafeína (CAF) e o ácido gálico (AG). EGCG é pouco absorvido no tratogastrointestinal e está sujeito ao metabolismo de primeira passagem pelo fígado quando administrado por via oral, forma mais comumente utilizada para o chá verde. Um sistema transdérmico poderia então ser um mecanismo de liberação alternativo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo: desenvolver e validar métodos por cromatografia em fase líquida de alta eficiência (CLAE) para a quantificação simultânea de EGCG, CAF e AG em cápsulas e emulsões contendo extrato seco de chá verde e determinar na emulsão a liberação de EGCG in vitro e sua permeação cutânea em pele humana, utilizando modelo ex vivo. Os métodos utilizaram CLAE de fase inversa e detecção em arranjo de fotodiodo. A separação foi atingida utilizando as seguintes condições: coluna octadecilsilano; fase móvel composta por água, etanol, acetato de etila e ácido acético (84:12:3:1, v/v/v/v); temperatura do compartimento para a coluna de 35 °C; e um sistema de fluxo por gradiente, alternando o fluxo entre 0.7 e 1.4 mL.min-1. Os compostos foram separados em 35 min. Os métodos foram simples, seletivos, precisos, exatos e rápidos; e mostraram a confiabilidade necessária para que fossem utilizados no controle de qualidade das formulações testadas. O método para a emulsão provou ser adequado para os ensaios de liberação in vitro e de permeação ex vivo. A taxa de liberação in vitro de EGCG foi de 8896.01 mg.cm-2, seguindo o modelo de pseudo-primeira ordem, também conhecido como modelo de Higuchi. O teste de permeação ex vivo mostrou que EGCG não é capaz de exercer suas atividades biológicas sistemicamente quando utilizado a partir da emulsão testada, permanecendo apenas no estrato córneo. |