Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Menon Júnior, Waltencir
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Orientador(a): |
Zaidan, Ricardo Tavares
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Banca de defesa: |
Marques Neto, Roberto
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Silva, Telma Mendes da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2187
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Resumo: |
Nas últimas décadas ocorreu no Brasil um forte processo de expansão urbana, que em grande parte, aconteceu de forma desordenada. Portanto, o mapeamento de uso e ocupação da terra, a aplicação de legislações de parcelamento do solo urbano e a identificação de áreas de risco constituem componentes importantes na gestão de desastres e funciona como base para promover a ocupação humana de forma segura. No município de Juiz de Fora está a Bacia Hidrográfica do Córrego do Yung (BHCY) é um local com potencial de risco ambiental, devido ao seu intenso histórico de uso e ocupação da terra. Portanto o objetivo desse trabalho foi analisar a evolução das áreas de risco na BHCY, associado aos processos de escorregamentos em encostas, e Interpretar a evolução da ocupação urbana na BHCY, além da sua inter-relação com a legislação de parcelamento e uso do solo para os anos de 1968, 1983 e 2010. Para o presente trabalho foram utilizados diversos materiais cartográficos: Imagens Aerofotogramétricas dos anos supracitados; Modelo Digital de Elevação (MDE) e Declividade com base no modelo LiDAR; Legislação de parcelamento e ocupação do solo urbano; e Parâmetros de calibração do Modelo SINMAP. Para aplicar as metodologias foram utilizados: ArcGIS, Módulo SINMAP e Metodologia de Análise de Riscos. Os resultados mostram que o processo acelerado de mudança na paisagem de provocou mudanças nas inúmeras classes de uso (vegetação, pastagem, mineração e etc) e que a urbanização se direcionou, em maior parte, a áreas não favoráveis a ocupação na BHCY. Além disso, o grau de risco mais comum, para as áreas edificadas, identificada nos três períodos (1968, 1983 e 2010) é das classes de Alto risco, isso significa que os riscos individuais são aqueles com o maior potencial de ocorrência na BHCY. E no caso das áreas com risco Muito Alto apresentaram abrangência associadas ao risco Alto. Portanto, as legislações colocam pontos importantes no que tangem a essa ocupação, porém a ocupação se dá de uma maneira muito mais veloz, ou seja, a produção do espaço urbano muda a dinâmica e o equilíbrio das planícies e vertentes, potencializando e acelerando processos naturais que pode causar prejuízos e danos às pessoas que ali estão inseridas. |