Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Duz, Beatriz Guzzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193057
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Resumo: |
A região da Serra do Mar paulista é constantemente atingida por inúmeras ocorrências de escorregamentos rasos, dentre os quais ressalta-se o evento catastrófico ocorrido em março de 1967 em Caraguatatuba – destruindo parte da Rodovia dos Tamoios e muitos bairros do município. Sabe-se que para o desencadeamento destes escorregamentos existem diversos fatores condicionantes, destacando-se os agentes geológicos, relacionados à litologia e propriedades estruturais do maciço e os agentes deflagradores, como a pluviosidade. Assim, partindo de uma análise estrutural regional abrangendo os municípios de Caraguatatuba, Paraibuna e Natividade da Serra, Estado de São Paulo, realizou-se uma correlação entre a ocorrência de escorregamentos com a existência de estruturas geológicas, sejam elas falhas ou fraturas. Desta análise regional, foram selecionadas 5 bacias hidrográficas que possuíam um número mais elevado de cicatrizes de escorregamento: Pau D’Alho, Canivetal, Divisa, Santo Antônio e Ribeirão Aldeia, todas situadas no município de Caraguatatuba/SP. Com a delimitação destas bacias, o presente trabalho propôs a realização de uma análise comparativa entre a aplicação dos modelos SHALSTAB e SINMAP na área ocupada por essas bacias, bem como a avaliação da performance de ambos na escala de trabalho 1:50.000. A partir dos resultados obtidos, observou-se estruturas geológicas em duas direções principais: NW/SE para o sistema de fraturas e NE/SW para o sistema de foliações, seguindo o trend principal da Falha Bertioga-Caraguatatuba. Além disso, pôde-se relacionar a alta ocorrência de escorregamentos na região, à integração de 4 fatores principais: pluviosidade, declividade, estruturação geológica (falhas e fraturas) e, intervenção antrópica. Com relação aos modelos SHALSTAB e SINMAP, este último mostrou uma melhor performance na modelagem, dada pela adoção do Método da Taxa de Sucesso e Erro, cuja relação entre seus índices foi de 2,20, diferentemente do SHALSTAB, que apresentou para a mesma relação valor de 1,43. Destaca-se que o SINMAP apresentou maior porcentagem de áreas instáveis perante à área total de estudo, sendo, portanto, um importante identificador de áreas susceptíveis a escorregamentos em análises regionais. Recomenda-se que sejam realizadas modelagens em trabalhos futuros com o SHALSTAB e o SINMAP na escala 1:10.000 especialmente nas bacias Santo Antônio, Canivetal e Ribeirão Aldeia para avaliação de ambos modelos em escalas de maior detalhe. |