Risco de escorregamentos na bacia hidrográfica do Ribeirão Caieiro em Barbacena/MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Campos, Matheus Rocha lattes
Orientador(a): Zaidan, Ricardo Tavares lattes
Banca de defesa: Santos, Gisele Barbosa dos lattes, Marchioro, Eberval lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16138
Resumo: As análises ambientais voltadas para investigação e predição de movimento de massa em áreas urbanas auxiliam na gestão do risco contribuindo na tomada de decisões e também no cumprimento das normas estabelecidas em lei federal, estadual e municipal no que tange construções em locais onde esses estudos prévios serviriam de aporte para a criação e execução do planejamento urbano. O Ribeirão Caieiro e o Rio das Mortes, afluente do Rio Grande, formam os principais cursos d’água do município de Barbacena, Minas Gerais, sendo o Ribeirão Caieiro um curso d’agua de jurisdição estadual com aproximadamente 27 Km de extensão, desde sua cabeceira na Serra da Mantiqueira até sua foz no Rio das Mortes e sua bacia hidrográfica, com área de 135,7 km². Nesse sentido, objetivou-se mapear as áreas de risco de escorregamentos na Bacia do Ribeirão Caieiro em Barbacena através da sobreposição ponderada entre o mapeamento de uso e cobertura da terra e a modelagem de suscetibilidade a movimentos de massa, utilizando o SINMAP com o software ARCGIS. O levantamento de dados para a execução do trabalho foi realizado através de imagens do Google Earth Pro e Alos Palsar. A modelagem SINMAP apontou as áreas de maior susceptibilidade. A integração entre os mapas supracitados apresentou a espacialização das áreas de maior risco de ocorrência de escorregamentos sobre a população e/ou empreendimento. Conclui-se que as áreas de maior risco podem sofrer mudanças, visto que, a validação do modelo se dá em áreas que se apresentam como instáveis por sua declividade e a expansão urbana sobre essas áreas pode gerar novos locais com alto risco a danos de vida ou materiais.