Obás atlânticas: rebeldes, insubordinadas e insurgentes (Juiz de Fora – séculos XIX/XX)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Castro, Giovana de Carvalho lattes
Orientador(a): Thomaz, Fernanda do Nascimento lattes
Banca de defesa: Castro, Hebe Maria da Costa Mattos Gomes de lattes, Oliveira, Marcella Beraldo de lattes, Cardoso, Cláudia Pons lattes, Vianna, Iamara da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17951
Resumo: Essa tese tem como pilar central compreender como mulheres negras e ativistas construíram estratégias de enfrentamento a vetores de opressão tais como o racismo e o sexismo na cidade de Juiz de Fora (MG). Num primeiro momento, me interessa entender Juiz de Fora como uma cidade atlântica e de origem escravista cuja construção memorial se relaciona diretamente com o apagamento das histórias e identidades dessas mulheres. A partir disso, busco ampliar esse olhar para compreensão de uma ancestralidade em comum entre a cidade e minhas entrevistadas, resgatando suas imbricações com a diáspora africana. Assim, utilizando a história oral e o acesso a arquivos pessoais, intento compreender a atlanticidade que as une enquanto uma aproximação forjada na travessia forçada do Atlântico e cujos desdobramentos têm impacto direto na contemporaneidade e na forma como suas experiências de existência são moldadas por essa história. Munida dessas perspectivas parto para a compreensão de como se constroem diferentes agendas de ativismo tendo a cidade como pano de fundo ao mesmo tempo em que busco conectar Juiz de Fora com demandas nacionais de pautas que emergem das falas de mulheres que integram diferentes frentes do protagonismo político na cidade.