Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Sandrelena da Silva
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Orientador(a): |
Marques , Luciana Pacheco
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Banca de defesa: |
Sayegh, Astrid
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Clareto, Sônia Maria
,
Santos Pinto, Tarcísio Jorge
,
Arêas, James Bastos
,
Lopez , Maximiliano Valério
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/820
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Resumo: |
Que experiências temporais são constitutivas do ser professora? Esta foi a questão que provocou este exercício de pesquisa permeado por encontros, sujeitos, professoras, espírito, matéria, tempo, experiências. Palavras que dizem e se dizem ao longo de toda a escrita deste trabalho que teve como objetivos conhecer quais experiências cada professora considera que sejam constitutivas do seu modo de ser e estar no mundo, e, buscar uma aproximação, através dos relatos destas experiências, com a duração de cada professora. Na apresentação da trajetória pude ver com clareza os encontros que me trouxeram até este momento: o encontro com a docência, o encontro com o tempo na docência, o encontro com o filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). Do encontro com Bergson surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tempo, agora visto não mais como fruto dos relógios e calendários, mas como duração; sobre o ser humano – agora visto enquanto um ser que se constitui em uma complexa relação entre corpo e espírito, relação em constante devir; sobre a docência, uma vez que, mudando-se a concepção de tempo e ser humano, inevitavelmente questiona-se sobre a prática educativa. A busca pela aproximação com o campo da educação me levou à revisão de literatura, o que me possibilitou o encontro com diversos pesquisadores e suas pesquisas. A escolha metodológica também se deu em um encontro, agora entre a investigação narrativa (CONELLY e CLANDININ, 2008) e o processo intuitivo (BERGSON, 1934/2006), no qual, busquei uma aproximação entre os pontos convergentes de uma e outra proposta. E, finalmente, o encontro com as professoras que participaram nesse exercício de pesquisa: Creuza, Vivian, Elosaine, Tatiane, Aline, Fabiana. A elas, a proposta para contarem o que as constituía professoras. Que experiências consideravam significativas nessa constituição? A construção de portfólios aconteceu como uma forma de registro; destes, as crônicas, como um exercício intuitivo. Os estudos teóricos permitiram, por uma aproximação simpática, um encontro com a duração de cada uma destas professoras, e, nestes, um pensar outro na relação com a formação docente. Formação pautada no respeito à duração do ser, que lhe permita ir cada vez mais longe, sabedor que há sempre algo mais a conhecer. Assim, pensamos também a formação continuada do professor. Há que existir, mas uma formação que se faça de forma a lhe permitir adentrar no movimento de duração da própria escola, da turma na qual trabalha, de cada aluno e aluna com o qual se relaciona e da própria sociedade na qual vive. Não teríamos mais cursos relâmpagos, aulas shows, ou palestras surreais... Teríamos sim estudo, discussão, reflexão, experimentação, um viver a escola e a docência em sua própria constituição, sabendo-nos e sentindo-nos partes integrantes daquele movimento, daquela vida que pulsa, daquela obra que, como a própria vida sendo vivida, se faz em uma evolução criadora. |