A concepção do tempo em Bergson e sua relação com a teoria da relatividade de Einstein
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12280 |
Resumo: | A presente dissertação trata da relação entre o conceito de tempo tal como foi pensado pelo filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) e pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955). Ambos foram contemporâneos e tiveram a chance de confrontar suas opiniões discordantes sobre a natureza do tempo. Em seu polêmico ensaio Duração e Simultaneidade (1922), Bergson expôs sua teoria sobre tempo, pensado enquanto duração, já levando em conta a teoria da relatividade de Einstein. O objetivo presente aqui é explicitar os conceitos de tempo em ambos os autores e relacioná-los, considerando os pontos críticos do ensaio de Bergson sobre a relatividade de Einstein. Para tanto, esse trabalho foi dividido em três partes: a primeira trata da teoria da duração de Bergson em seu pensamento filosófico; a segunda aborda a teoria da relatividade de Einstein a partir da evolução do pensamento físico sob o ponto de vista do movimento; e a terceira e última trata do embate de ambas as teses contidas em Duração e Simultaneidade. As principais conclusões obtidas são: (1) Bergson cometeu um erro em seu ensaio ao tentar transpor sua avaliação sobre a teoria da relatividade especial para a teoria da relatividade geral de Einstein; (2) tal erro não desfaz a tese de Bergson sobre a fundamentalidade da duração em relação ao tempo físico; (3) em sua tentativa de apontar a essencialidade de um tempo puro com respeito a um tempo espacializado, Bergson esbarra nos limites da linguagem conceitual que ele mesmo havia compreendido e denunciado em toda sua obra; (4) e ainda assim, permanece a força do pensamento da duração bergsoniano, cujo alcance é tão pouco considerado pela ciência de seu tempo, como pela ciência de hoje. Tal como proposto por Bergson, essas conclusões apontam para a possibilidade de um trabalho complementar entre filosofia e ciência a partir de uma melhor compreensão de seus respectivos trabalhos. Ademais, em tal trabalho cooperativo, intui-se a possibilidade de enxergar a realidade do devir-extensivo do universo para além do amálgama espaço-temporal. |