Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Grincenkov, Fabiane Rossi dos Santos
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Orientador(a): |
Bastos, Marcus Gomes
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Banca de defesa: |
Ronzani, Telmo Motta
,
Pinheiro, Helady Sanders
,
Almeida, Jorge Reis
,
Matos, Jorge Paulo Strogoff de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2531
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Resumo: |
Atualmente tem se buscado não apenas um prolongamento da sobrevida de pacientes com doença renal crônica, mas também uma maior valorização da qualidade de vida destes pacientes, buscando-se não somente a melhora dos aspectos físicos, mas também sociais e emocionais. Desta forma, a hipótese deste estudo é que a qualidade de vida encontre-se reduzida no período da admissão de pacientes em diálise peritoneal, que esta piore com o decorrer do tempo de tratamento e tenha um impacto significativo na mortalidade destes pacientes. Os objetivos foram determinar a qualidade de vida na admissão de pacientes em diálise peritoneal, observar os fatores associados à manutenção da qualidade de vida destes pacientes e avaliar a influência da qualidade de vida no período da admissão na sobrevida. Foram avaliados 1.624 pacientes participantes de um estudo de coorte prospectivo multicêntrico, utilizando-se os dados do BRAZPD. A avaliação da qualidade de vida foi realizada segundo o SF-36 e o desempenho físico através do índice de Karnofsky. Observou-se que pacientes iniciando diálise peritoneal no Brasil apresentam baixa qualidade de vida desde o início do tratamento, o que se mantém no decorrer do tempo de terapia. A qualidade de vida nestes pacientes encontra-se relacionada a fatores como idade e presença de diabetes. A avaliação da perfomance física realizada pelo profissional de saúde não apresentou boa compatibilidade com a auto-avaliação da qualidade de vida realizada pelos pacientes. Além disso, a renda familiar e a escolaridade não foram preditores de qualidade de vida. Esta se mostrou associada à maior risco de mortalidade, sendo considerada preditora independente de sobrevida entre os pacientes avaliados. Os resultados demonstram que fatores sócio-econômicos não devem ser vistos como uma barreira para seleção de pacientes em diálise peritoneal, sugerindo que o investimento precoce na qualidade de vida desta população deve ser vista como prevenção de desfechos desfavoráveis. |