Jardim sensorial e trilha ecológica como estratégias que facilitem o aprendizado de biologia no ensino médio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bomtempo Júnior, Paulo lattes
Orientador(a): Pimenta, Daniel Sales lattes
Banca de defesa: Monteiro, Sandrelena da Silva lattes, Ferreira, Flávia Monteiro Coelho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO
Departamento: ICV - Instituto de Ciências da Vida
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11238
Resumo: Os professores enfrentam uma série de desafios que, muitas vezes, os fazem esquecer o motivo pelo qual escolhem sua profissão. Normalmente, reclamam ou se culpam, porém sempre reiniciam e abraçam o seu objetivo, que é ensinar. Para ensinarem, têm que ser livres, criativos, sensíveis e o mais importante, felizes, independentemente das suas dificuldades, que não são poucas. O ensino da Biologia enfrenta desafios que, muitas vezes, o professor em sala de aula tem dificuldades de superar como a quantidade de conteúdo, os aspectos conceituais e a preparação para exames vestibulares. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi desenvolver estratégias que pudessem facilitar o ensino de Biologia para alunos do ensino médio em espaços não formais, como Jardins Sensoriais (JS) e Trilhas Ecológicas (TE). Foram feitas avaliações estatísticas por frequência de respostas e estratificadas por séries, idade e sexo dos alunos com o auxílio de questionários semi-estruturados. As justificativas às respostas foram classificadas, quantitativa e qualitativamente, analisadas e discutidas. Os questionários foram respondidos por alunos de 7 turmas dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais – campus Rio Pomba em visitas ao JS da Universidade Federal de Juiz de Fora - MG e à TE situada no Horto Florestal do próprio instituto. Nos questionários respondidos após a visita ao JS, os alunos relataram sentimentos positivos como paz, tranquilidade, calma e bem-estar, além da maior proximidade à natureza e à transmissão de conhecimentos de Biologia e outros temas interessantes. Em relação às respostas aos questionários, após as aulas de campo nas TE, os alunos relataram sentimentos positivos como aprendizagem, paz e felicidade, além da contribuição do JS para a aula na TE, aumento do interesse pela Biologia, transmissão de conhecimentos de Biologia já apresentado em sala de aula e a importância da aprendizagem em espaço não formal de ensino. Em relação às séries e ao sexo dos alunos, nas duas atividades não houve variação. A partir dos dados adquiridos pode-se concluir que o JS instrui os alunos em relação à sensibilização e ao conhecimento propriamente dito e a TE faz com que os alunos se identifiquem com a natureza o que lhes faz desenvolver o respeito e a aprendizagem. A análise da relação entre o JS e a TE, para o ensino, nos evidenciou mais uma estratégia para o desenvolvimento da aprendizagem.