Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Stefano, Luiza de Mello
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Orientador(a): |
Vieira, Soraya Maria Ferreira
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Banca de defesa: |
Campanella, Bruno Roberto
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Caravela, Gabriela Borges Martins
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Comunicação
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9770
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Resumo: |
Esta pesquisa trata da simbiose entre televisão e web em um cenário pós-convergência dos meios em que emerge um modelo de consumo, produção e distribuição de conteúdo televisivo que pede conectividade. Partimos do uso ubíquo das redes sociais e internet e da potencialização da cultura participativa e subcultura fã como fenômenos que fomentam aquilo que denominamos de ecossistema comunicacional conectivo. Televisão e web passam a habitar espaços compartilhados quando a dinâmica e o fluxo informacional de produtos televisivos se reconfiguram. Nesse sentido, esta investigação analisa a construção da dinâmica comunicacional da 18ª edição do programa de reality show Big Brother Brasil a partir do engajamento dos seus fãs. Propomos identificar como a participação desse público interfere no fluxo de informação do programa e quais estratégias o reality show emprega para distribuir e circular seu conteúdo na televisão e na web. A hipótese inicial leva em conta que a atividade das comunidades virtuais no Twitter impacta diretamente na dinâmica do produto e este, por sua vez, a constrói com base em um fluxo bidirecional, transitando entre os dois ambientes. A pesquisa de campo foi realizada durante o dia 1º de janeiro a 20 de abril de 2018, corpus que engloba o período de pré-estreia da temporada e a exibição de toda 18ª edição do Big Brother Brasil. Utilizamos como inspiração metodológica a etnografia virtual. A análise foi feita na TV, redes sociais e site do programa, assim como nas comunidades de fãs no Twitter. Os dados coletados nesse período permitem-nos concluir que os fãs, através de um modelo particular de recepção, circulação e produção, são os responsáveis por construírem a dinâmica comunicacional do programa. A interferência que a participação deles teve na versão exibida na TV evidenciou um Big Brother Brasil empenhado em estabelecer uma comunicação horizontalizada e representativa com seus públicos. Além disso, algumas estratégias e ações propostas pelo programa se destacaram e revelaram pistas de um novo modelo de se produzir televisão. |