[pt] O QUE O BBB TEM A VER COM VOCÊ?: UMA ANÁLISE SOBRE O SUCESSO DE UM REALITY SHOW
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8249&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8249&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8249 |
Resumo: | [pt] Hoje em dia, como em um passe de mágica, o aparecer na televisão pode reconfigurar o significado da própria existência (para si mesmo e para os outros). Talvez por isso, ser o foco dos olhares tenha virado uma prioridade de muitos, sendo quase como um emprego: uma forma de ganhar dinheiro, subir na vida, alcançar a tão almejada fama, ou se preferir, virar uma celebridade. Não importa muito o nome que se dá a este tipo de conquista, mas a que preço ela é obtida. Neste estudo, analisamos um reality show, que - semelhante à maioria dos programas televisivos atuais - tem como principal finalidade conquistar audiência. A fórmula do sucesso desta atração uniu o útil ao agradável, tornando o privado, público e, ainda, garantindo a satisfação da curiosidade sobre a intimidade alheia. O interesse do espectador por consumir os bastidores de outros cotidianos em seu grau mais restrito, de certa forma, se expressa pelo desejo de comparar-se e observar o quanto sua própria intimidade se aproxima de outras. O Big Brother Brasil vem mostrar que todos têm chance, e estimula a possibilidade de concretização deste sonho ao convocar pessoas comuns e anônimas para fazer parte do seu cenário em troca do confinamento por alguns meses e da exposição estereotipada de diversos comportamentos. Se essa troca é justa ou não, não pretendemos julgar, mas o fato é que ela existe, é aceita e desejada. |