Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Andries, Maria Madalena Costa
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Orientador(a): |
Ribeiro, Luiz Claudio
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Banca de defesa: |
Coutinho, Tadeu
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Sathler, Plínio Cunha
,
Chaoubah, Alfredo
,
Bastos, Rita Maria Rodrigues
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/475
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Resumo: |
O trabalho tem por objetivo classificar a adequação do acompanhamento pré-natal no Brasil em diferentes níveis de complexidade e identificar fatores assistenciais, demográficos, socioeconômicos e comportamentais associados à inadequação desta assistência. Para a realização deste trabalho, foi utilizado o banco de dados do PNDS-2006, onde as mães fornecem informações sobre 5.958 nascimentos nas cinco macrorregiões do Brasil. Por meio dos critérios do PHPN, foram definidos os níveis de adequações e sua classificação em adequado e inadequado. Três níveis complementares e de complexidade crescente que se baseiam relativamente na avaliação da utilização da assistência pré-natal (início e número de consultas), nos procedimentos clínico-obstétricos (aferição da pressão arterial, altura uterina e peso materno) e nos exames laboratoriais básicos (sangue, urina e vacina antitetânica). Para a verificação da significância da associação entre os fatores e os níveis, foram aplicados testes qui-quadrado, considerando-se os pesos amostrais, para verificar os fatores associados à adequação. Os fatores significativos foram incluídos em modelos multivariados de regressão logística binomial. As percentagens de inadequação apresentadas pelos níveis foram de (23,2%) para o nível um, (34,7%) para o nível dois e (59,1%) para o nível três. Os fatores que apresentaram um número maior de variáveis significantes nas associações foram os socioeconômicos e comportamentais. Mulheres com uma renda familiar superior a três salários e com maior acesso a bens e serviços apresentaram menores percentagens de inadequação. O fato da mãe não desejar ter o filho ou de desejá-lo para o futuro, mostrou ser de grande relevância para a inadequação do serviço pré-natal. Os resultados poderão subsidiar a formulação de políticas públicas que visem à adequação do pré-natal, ampliando o acesso e o estabelecimento de procedimentos e ações, cujo objetivo principal seja o acompanhamento e a promoção do vínculo entre a assistência ambulatorial e o momento do parto, atendendo assim as diretrizes do SUS e os critérios do PHPN. |