Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Michele da Silva |
Orientador(a): |
Silveira, Denise Silva da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5705
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Resumo: |
A saúde da mulher é considerada como área de constante preocupação mundial no âmbito das políticas públicas de saúde. Os diferentes padrões de saúde das mulheres observados entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos implicam em diferentes intervenções programáticas para reforçar as estratégias dos sistemas de saúde. Assim, as ações que envolvem a saúde da mulher devem contemplar a prevenção, promoção, tratamento e recuperação da saúde dos indivíduos e da família. Entre as ações de saúde direcionadas à mulher, a atenção pré-natal e o exame preventivo do câncer de colo do útero são as mais tradicionais e constituem-se como práticas que tem a capacidade de prevenir doenças e oportunizar o adequado diagnóstico e tratamento de intercorrências. Frente ao exposto, considerando a relevância do tema para as políticas públicas mundialmente voltadas à saúde da mulher, esse estudo busca conhecer a cobertura e adequação do pré-natal e do exame preventivo do câncer de colo do útero em mulheres de municípios com mais de 100 mil habitantes das regiões Sul e Nordeste do Brasil, na perspectiva da atenção básica de saúde. Destaco que nesse volume será apresentado apenas o estudo da cobertura e adequação do exame preventivo do colo do útero, ficando os resultados referentes ao pré-natal para posterior publicação. A investigação da cobertura e adequação do exame preventivo do câncer de colo uterino e fatores associados foi realizada através de um estudo transversal no ano de 2005, em uma amostra de 3939 mulheres que tiveram filho nos últimos dois anos anteriores à realização da pesquisa. As mulheres residiam na área de abrangência de unidades básicas de saúde de 41 municípios, com mais de 100 mil habitantes, de sete estados do Brasil. Considerou-se exame citopatológico adequado quando realizado nos últimos três anos. A cobertura do exame foi de 75,3 %, não havendo diferença significativa entre as regiões. A prevalência de adequação foi de 70,7% na amostra total, de 69,4%no Sul e de 71,8%; no Nordeste. A adequação do exame esteve positivamente associada com idade maior de 25 anos, maior escolaridade, realização de pré-natal na última gestação e ter consultado para exame ginecológico no último ano. Por outro lado a adequação foi menos freqüente entre as mulheres do estrato socioeconômico mais baixo e as primíparas. Os indicadores de cobertura e de adequação situaram-se abaixo dos parâmetros preconizados pela Organização Mundial de Saúde para o efetivo controle do câncer de colo uterino. Portanto, faz-se necessário fortalecer as ações preventivas ofertadas pelos serviços de saúde para os subgrupos de mulheres mais vulneráveis. |