Análise da estrutura de capital das empresas brasileiras de capital aberto sob enfoque da life cycle theory

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rabelo, Hermes Augusto Oliveira lattes
Orientador(a): Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro lattes
Banca de defesa: Simão Filho, José lattes, Aldrighi, Dante Mendes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Faculdade de Economia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1984
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo verificar os determinantes da estrutura de capital em diferentes estágios de desenvolvimento das empresas sob a visão da Life Cycle Theory de Berger e Udell (1998). Esta teoria ressalta as diferentes fontes de financiamento que são utilizadas pelas empresas em diferentes momentos de sua vida. O banco de dados utilizado no trabalho foi retirado do software Economática, do qual foi possível observar dados dos balanços patrimoniais das empresas de capital aberto listadas na Bovespa entre os anos de 1996 a 2010. Dessa forma, o presente estudo utilizou a metodologia de análise de dados em painel através do Modelo de Regressão Logit Multinomial e do modelo logit Binomial. De modo a considerar a correlação entre as variáveis e reduzir o número delas no modelo, foi utilizada a Análise de Componentes Principais (PCA). Os resultados encontrados na pesquisa sugerem que a mudança na principal fonte de financiamento é influenciada por fatores como liquidez, colateral, risco e idade. Em relação à idade da empresa, há evidências de que, para empresas de mais de 30 anos de abertura de capital, a probabilidade de a empresa alterar sua principal fonte de financiamento é menor quando comparada a empresas mais jovens. No modelo logit multinomial, os resultados encontrados evidenciam um efeito positivo das empresas enquadradas como de médio e grande porte sobre a probabilidade de utilizar empréstimos de curto e longo prazo e financiamento interno quando comparadas com as empresas de pequeno porte. Em relação à idade desde a abertura de capital, os resultados da pesquisa mostram que empresas com mais de 30 anos apresentaram maior probabilidade de escolher financiamento para giro e fundos internos (lucros acumulados) quando comparadas com empresas que abriram capital mais recente e utilizam crédito de fornecedores. Apesar de alguns dos resultados estarem em conformidade com o apregoado por Berger e Udell (1998), a pesquisa evidencia muitos aspectos relacionados à Pecking Order Theory.