Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Machado, Rafaela César |
Orientador(a): |
Nodari, Christine Tessele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158241
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Resumo: |
Com o crescimento da população em áreas urbanas, o transporte coletivo assume um importante papel nos deslocamentos diários nas cidades brasileiras. No entanto, o grande volume de pessoas no entorno desses sistemas podem resultar em pontos críticos de segurança viária. Recentemente, as pesquisas sobre melhorias na segurança viária estão se direcionando para a investigação da relação entre o ambiente construído - isto é, padrões de uso do solo; desenho urbano; e sistemas de transporte - e acidentalidade. Porém, a relação entre os sistemas de transporte coletivo por ônibus e o ambiente construído ainda é pouco explorada. O ponto mais crítico em segurança identificado na literatura em sistemas de transporte coletivo são as estações de embarque e desembarque. Assim, esta dissertação tem como objetivo verificar a existência de relação entre elementos do ambiente construído com a ocorrência e severidade de acidentes viários no entorno de pontos de parada em sistemas prioritários para ônibus. Para isso, aplicou-se os modelos de regressão Binomial Negativo (NB), na análise de frequência de acidentes, e os modelos Logit Ordenado (OL) e Logit Multinomial (MNL), para a análise de severidade. No modelo de frequência de acidentes totais, identificou-se duas variáveis significativas e, no modelo estimado para atropelamentos, três variáveis. O modelo de severidade resultou em 19 variáveis significativas para acidentes totais e oito variáveis significativas para atropelamentos. As variáveis referentes ao envolvimento de motocicletas, automóveis, presença de interseção e uso diversificado do solo foram as mais recorrentes. O estudo possibilitou também avaliar as diferenças e vantagens entre os modelos ordenados e os não-ordenados. O modelo Logit Multinomial teve ajustes levemente melhores do que o Logit Ordenado. Ressalta-se, entretanto, que o ajuste do modelo não deve ser o único critério a se considerar na escolha de modelos para o estudo de severidade de acidentes. |