Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Felipe Rodrigues de
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Orientador(a): |
Carrara, Ângelo Alves
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Banca de defesa: |
Almeida, Carla Maria Carvalho de
,
Guimarães, Carlos Gabriel
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4981
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Resumo: |
Esse trabalho tem como objetivo investigar os fluxos mercantis entre a Capitania de Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Principal porto e praça abastecedora das Minas, driblar os obstáculos documentais no intuito de reconstruir as cifras do comércio pelo caminho novo foi nossa caminhada inicial. Procurando reunir documentação que permitisse responder as lacunas das análises até então existentes, queríamos discutir as relações de poder e as possibilidades de ascensão presentes na arrematação dos contratos, as suas dívidas e as razões de sua insolvência. Analisando os débitos contratuais, as receitas da tributação e os seus recebimentos, procuramos demonstrar que a economia mineira era suficientemente capaz de saldar as suas dívidas e que suas razões deveriam ser diferentemente interpretadas. Depois de procurar justificar as condições em que se acumulavam as dívidas, demonstrando a fragilidade da oscilação do pêndulo do poder entre um pólo e outro, nossa busca recaiu sobre aqueles que ainda não apareciam no rol dos responsáveis pela não quitação das dívidas. Com poderes maximizados entre 1762-1789, procuramos também lançar luz sobre a importância de se compreender o papel dos administradores dos registros. Primeiro elo da cadeia tributária das Minas, possuindo o julgo e controle sobre os créditos, sob seu conhecimento circulavam todas as informações, mercadorias, redes de contrabando e mercantis. Em torno deste tema, a compreensão dos contratos das entradas, da sua administração, suas receitas e suas dívidas aparecia interligada à identificação das conjunturas econômicas da capitania de Minas Gerais, das características de seus circuitos de abastecimento e das redes de circulação de suas mercadorias. Fluxos que se sustentavam por homens, por redes de amizade, compadrio ou parentela, as informações, a experiência e a confiabilidade eram fatores que regiam o acesso ao crédito, ao transporte e o envio de remessas. Comércio desigual, arraigado a relações sociais, políticas e familiares, numa economia pouco monetizada, permeada por práticas monopolistas, a sua concentração estava em poucas mãos e poucas eram as vilas e arraias que acumulavam a maior parte de seus destinos. |