Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gayean, Thales Vargas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-27112023-165007/
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Resumo: |
A partir da segunda metade do século passado, em Minas Gerais, ocorreu intenso processo de dilapidação da arte sacra colonial presente nas igrejas do estado, por meio de furtos e vendas, alimentando um vultoso mercado de antiquariado, em especial dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse mercado, por sua vez, veio a abastecer as coleções de indivíduos das elites econômicas dessas áreas. Passadas décadas, começaram a despontar paulatinamente ações de restituição desse patrimônio sacro disperso, a princípio, voluntariosas e pontuais, mas posteriormente robustecidas pela burocracia estatal, com grande destaque para a atuação do Ministério Público de Minas Gerais. Além de situar em perspectiva esse processo histórico, este trabalho propõe-se a analisar em maior profundidade, e de maneira comparada, dois casos específicos, de modo a compreender as disputas e tensionamentos existentes neles. Os casos escolhidos são o da imagem de Nossa Senhora das Mercês, originária da Igreja das Mercês e Misericórdia de Ouro Preto, e o do busto-relicário de São Boaventura, originário da Igreja de São Francisco de Assis, da mesma cidade. Como resultado, foi possível compreender em maior detalhe o contexto em que se deu a dilapidação do patrimônio sacro mineiro, e também identificar as principais contradições, tensionamentos e desafios presentes no processo de restituição. |