Das minas à corte, de caixeiro a contratador: Jorge Pinto de Azeredo. Atividade mercantil e negócios na primeira metade do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira, Alexandra Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-26052014-115234/
Resumo: Esta tese tem como objeto de pesquisa uma rede mercantil do Império português nos meados do Setecentos que emergiu tendo em vista as motivações do comércio com o Brasil, numa época marcada pela exploração do ouro e diamantes na capitania de Minas Gerais. Inicialmente estabelecida no espaço minerador, através do comércio de abastecimento da região, a rede é analisada sob o viés da trajetória do português Jorge Pinto de Azeredo, que se tornou um proeminente homem de negócios das tramas mercantis. O caminho seguido nesse trabalho partiu da inserção de Azeredo no circuito mercantil das Minas setecentistas, mediante a análise da gestão dos negócios da sua loja em Vila Rica, a qual foi beneficiada por esta atividade alentada com a prosperidade econômica da mineração, por sua vez investigada com as ações cíveis produzidas pela justiça local da comarca de Vila Rica. Em seguida, dedicamonos a estudar a rede relacional entretecida por esse homem de negócios, bem como a uma microanálise direcionada à sua trajetória para, por fim, avaliar a arrecadação do espólio, composição e sucessão dos negócios de sua casa, após o falecimento ocorrido em maio de 1747. Com esse estudo vimos que através da atividade mercantil para o abastecimento da região mineradora os seus mais perspicazes agentes, como foi o caso desse personagem, controlaram o comércio ultramarino e a arrematação de monopólios e cobranças de tributos régios do Império, a partir da década de 1730.